3.a.2. Significado do amor.
Tentando compreender o significado do amor com reflexões sobre os parâmetros da equação damo-nos conta de que são um pouco especiais e recordam-nos a Física Moderna e a relatividade do tempo.
Se repararmos bem, apercebemo-nos que o tempo partido pelo espaço ao quadrado, em termos de linguagem, dir-se-ia “aceleração do tempo” ou “variação da velocidade do tempo por unidade de espaço”.
Parece que a equação representa algo que realmente existe, talvez o nome de amor não seja o mais correto falando em termos de física, mas como disse na introdução, foi assim que surgiu a equação e na física de partículas também há nomes muito curiosos.
Ao mesmo tempo, o significado de amor reflete uma espécie de força que depende da aceleração do tempo, parece-se um pouco com a ideia da vida como consequência de uma viagem no tempo pelo espaço.
O inverso da velocidade normal (espaço/tempo) é a velocidade do tempo (tempo/espaço), mas se falamos da aceleração normal (espaço/tempo²) a aceleração do tempo (tempo/espaço²) não é o seu inverso.
Há que reconhecer que como exercício de relaxamento mental não está nada mal, esquecemo-nos durante um tempo das tensões ou preocupações que possamos ter num tempo determinado!
Continuando com as reflexões sobre o significado do amor, se examinamos as unidades físicas contidas na fórmula da Equação do amor teremos que:
Aceitando que G é a constante de gravitação universal, as unidades serão as mesmas;
(N m² / kg²) == (m³/kg s²)
E multiplicando pelas unidades do resto da fórmula,
(s² / m4)
As unidades do amor A são:
(1/kg m)
Não sei muito bem o seu significado, seria o inverso de um quilograma por metro; o conceito inverso da massa pelo espaço. Estranho, muito estranho!
A interpretação das unidades ou conceitos subjacentes numa fórmula matemática é delicada, pode ser confusa e nem sempre ter um sentido físico concreto, especialmente quando são muitas as unidades que intervêm. Pelo contrário, às vezes pode ter um profundo significado, neste caso está por ver se o podemos encontrar ou se existe ou não realmente, inclusivamente no âmbito subjetivo.