1.b) Teoria Cognitiva Global
A Teoria Cognitiva Global trata sobre as consequências da Teoria Global da Evolução Condicionada da Vida, de 1992, sobre a filosofia da meta-cognição. Analisa os sistemas de informação, a teoria do conhecimento e a psicologia do conhecimento em relação à neurociência e à fisiologia do cérebro na cultura moderna.
Independentemente de outros possíveis pontos de vista, para a Teoria Cognitiva Global não existe diferença entre os termos cérebro e mente; o que não significa que se negue a liberdade intrínseca à Vida.
Os livros virtuais sobre a Teoria Cognitiva Global são:
O cérebro e os computadores modernos
No título I, para além de uma breve introdução, expõe-se o cérebro como órgão especializado no tratamento da informação e um diagrama funcional do mesmo.
Por sua vez, no título II examinam-se as características comuns da inteligência e da memória. Sublinha-se a identidade conceptual básica de ambas as funções por não poder existir nenhuma delas separadamente.
Outros aspectos comuns comentados são a necessidade de um suporte fisiológico em ambos, pelo menos, para alcançar um alto potencial; a complementaridade de ambas funções e a otimização constante a que está submetido o sistema do intelecto humano dada a sua complexidade e flexibilidade.
No título III mencionam-se uma série de implicações de psicologia evolutiva e de índole prática sobre determinados temas das pessoas, da educação e sobre a evolução da vida.
Inteligência, intuição e criatividade.
O segundo livro da Teoria Cognitiva Global dedica-se às diferentes acepções da palavra inteligência e à inteligência como sujeito ativo da gestão do conhecimento:
Tentam-se tipificar as distintas formas do seu funcionamento interno; desde os preconceitos e as respostas automáticas às respostas geradas pelo sistema de linguagem. O critério de ordenação escolhido foi o grau de fiabilidade associado à resposta da inteligência perante um problema ou requerimento ao seu sistema.
Realiza-se uma menção especial à criatividade como conjunto de funções complexas do cérebro ou sequência de funções simples da inteligência mais outras funções específicas de uma matéria determinada.
O seguinte passo é especular sobre a estrutura fisiológica do cérebro mais apta para executar as funções requeridas, sobre o seu caráter genético e, em consequência, sobre a forma como se transmite às gerações seguintes.
A coerência das propostas necessita de um elemento adicional, a forma como cresce e se desenvolve a inteligência. Parece um pouco complicado que se desenvolva e melhore a sua eficácia por mutações aleatórias.
Depois dos anteriores apartados estaremos preparados para compreender melhor as matizações realizadas sobre os distintos conceitos da palavra inteligência, em particular sobre os termos empregues de inteligência relacional e inteligência condicional.
Memória, a linguagem e outras capacidades intelectuais.
O terceiro livro da Teoria Cognitiva Global dedica-se aos diferentes tipos de memória, análise funcional e à sua base genética; dando lugar a explicações sobre a potência da linguagem e outras capacidades intelectuais e ao conhecimento de algumas pistas de como melhorar a memória e os seus limites.
A memória é a segunda grande função do cérebro e sem dúvida tem que estar correlacionada com o desenvolvimento do cérebro. A teoria cognitiva desta capacidade intelectual não foi tão desenvolvida como a da inteligência até ao momento, talvez se deva à complexidade e tipos de memória existentes.
Um exemplo da referida complexidade e variabilidade pode ser a linguagem, já que no mesmo interacionam diferentes tipos de inteligência, de memória que se sustentam tanto em diferenças fisiológicas como funcionais do cérebro.
Reflexões sobre como melhorar a memória
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Análise funcional da memória humana nos processos cognitivos conscientes. Memórias especiais como a semântica.
Tipos de memória pela sua perspectiva temporal: curto, médio e longo prazo e tipos de memória pela sua persistência temporal e pela sua fiabilidade.
Gestão da informação por parte da inteligência como gestor do conhecimento ou memória propriamente dita. Mecanismos inconscientes de compreensão, degradação e reconstrução da informação e mecanismos de otimização consciente.
A interação entre a capacidade cognitiva de armazenar a informação e a capacidade cognitiva de gestão do referido armazém produzirá efeitos de complementaridade entre ambas capacidades intelectuais relativas à memória total.
Consequentemente, a investigação empírica da teoria cognitiva e da neurociência sobre a eficácia global no manejo da informação e a possível natureza genética da memória e da linguagem será bastante mais complicada que a da inteligência, inclusivamente se dispuséssemos de métodos de avaliação precisos da potência da memória ou da linguagem.
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Vontade e inteligência artificial.
O quarto livro da Teoria Cognitiva Global dedica-se à vontade, ao processo de tomada de decisões e à inteligência artificial.
No esquema funcional do cérebro o processo de tomada de decisões da vontade não aparece devido a que se estudou com uma abordagem diferente. Chegados a este ponto, considerei interessante efetuar uma aproximação muito mais filosófica à vontade do que a realizada com os outros processos cognitivos do cérebro.
Os aspectos mais relevantes tratados neste livro sobre a vontade são:
A origem das ideias e pensamentos
Nos processos de tomada de decisões intervém o cérebro, mas seguramente também intervêm todas as células do nosso corpo, como se se tratasse da expressão da autonomia da vontade mediante um sistema de decisões como um verdadeiro sistema político.
Esta visão do modelo de tomada de decisões, juntamente com a sensibilidade do mesmo, oferece explicações razoáveis para as mudanças observadas nas decisões pessoais sem causa aparente, e em certa medida, aos problemas derivados como a esquizofrenia.
A perspectiva filosófica permitiu-me chegar a divertidas e curiosas formulações sobre a própria existência, no sentido de existir como único indivíduo, como sistema de impulso vital de indivíduos mais elementares, como impulso vital de uma coletividade mais global ou como as referidas existências de forma alternativa ao longo do tempo. Tudo isto, em função da expressão da vontade ou da existência de um sentimento.
Aproveitando a discussão sobre o sujeito ativo da vontade no processo de tomada de decisões, propõe-se uma definição de inteligência artificial, recolhendo um pouco de todas as ideias comentadas sobre as funções cerebrais, chamemos-lhe, naturais.
Na página sobre Darwinoutro e a evolução da inteligência do libro da Evolução Condicionada da Vida (ECV) explicam-se as bases da genética evolutiva da Teoria Cognitiva Global e da investigação empírica levada a cabo no Estudo EDI.
Na mesma página, propõe-se a experiência de Darwinoutro para confirmar os resultados obtidos sobre as novas teorias científicas pelo Estudo EDI. Além disso, o novo experimento Menssalina é mais potente e direto do que o experimento de Darwinout